A melhor forma de se obter
conhecimento é mergulhar na leitura de bons livros, porém essa prática tem sido
abandonada devido ao desinteresse pelos livros e a falta de hábito de leitura
fora da escola.
Com o advento da internet, muitos
jovens deixam o livro do qual já não eram grandes fãs e passam horas no
WhatsApp e Facebook alimentando um vocabulário cada vez mais restrito ao
universo da oralidade. Esse fato torna adolescentes e
jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, adquirindo um conhecimento
linguístico cada vez mais limitado. Culpa do Internetês? É possível,
pois ele induz à abreviação, um dos vícios de linguagem . Por
exemplo: beleza, vira blz, não, vira n, ou naum, o que é pior, uma vez que a
palavra nem existe no vocabulário; está, vira tá e assim por diante.
Com certeza, a comunicação via
WhatsApp tem seus atrativos, o que não pode acontecer é ela tomar o lugar da
leitura de textos informativos e instrutivos.
Muitos desses jovens estão em fase de
vestibular e o mesmo exige provas com conhecimento da língua portuguesa padrão.
É preciso cuidado, pois pode ocorrer um (des) aprendizado em relação
à língua.
Muitos conteúdos aprendidos durante o
período escolar são esquecidos por falta de estudo. Alguns alunos não adquirem
o hábito de ler fora da escola, restringindo o aprendizado à sala de
aula. Dúvidas podem ser sanadas pelo hábito da leitura dos textos trabalhados
em sala ou de livros relacionados com o tema discutido, principalmente no caso
de língua portuguesa, sem falar em outras disciplinas como história, geografia
e ciências.
Toda escola deve investir mais na
leitura, pois é por meio dela que se adquire cultura, enriquecimento do
vocabulário, exercício da criatividade e aprimoramento do processo
de interpretação de texto.
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