Pronomes do caso reto
Eu
Tu
Ele
Nós
Vós
eles
|
Oblíquos tônicos
Mim, comigo
ti, contigo
si consigo
conosco
convosco
si, consigo
|
As gramáticas da língua portuguesa sempre recomendam que as formas oblíquas tônicas dos pronomes pessoais sejam regidas de preposição.
•Romualdo não vive sem mim.
Meu amor pertence a ti; o teu, a mim.
•Minha filha precisa de mim.
•Aquele egoísta só pensa em em si (mesmo).
Observação:
use sempre as construções entre mim e ti.
Expressões como"entre eu e ele";
"entre eu e você"são consideradas desvio da norma culta.
Observação:
use sempre as construções entre mim e ti.
Expressões como"entre eu e ele";
"entre eu e você"são consideradas desvio da norma culta.
De acordo com a norma culta da língua, costuma haver confusão entre pronome pessoal do caso oblíquo tônico "mim" e o pronome pessoal do caso reto "eu".
Exemplo:
Você sempre ficou entre mim e o Romualdo.
A norma culta condenaria, por exemplo, o uso de( Você ficou entre eu e Romualdo...), porque "entre" é uma preposição e exige, como já ressaltado, o pronome na forma oblíqua tônica "mim", e não a forma pessoal do caso reto "eu".
Outros casos:
- O delegado fez de tudo para eu falar.
- Não façam nada sem eu saber.
Nas frases acima, o pronome eu é sujeito de um verbo no infinitivo que vem a seguir. Para ter certeza, façamos o teste. É como se disséssemos:
O delegado fez de tudo para que eu falasse.
Não façam nada sem que eu saiba.
Cumpre evitar-se uma incorreção muito generalizada, que consiste em dar forma oblíqua ao sujeito do verbo infinitivo. Diga-se:
•Aquela não é tarefa para eu realizar.
e não:
•Aquela não é tarefa para mim realizar."( mim não pode ser sujeito)
Do cruzamento de duas construções perfeitamente corretas:
•Isto não é trabalho para eu fazer
e
•Isto não é trabalho para mim, surgiu uma terceira:
•Isto não é trabalho para mim fazer, em que o sujeito do verbo no infinitivo assume a forma oblíqua, contrariando a norma culta.
Observação:
Só existe um caso em que o verbo no infinitivo pode vir depois do pronome
”mim”. É quando mim não é sujeito do verbo em questão, mas complemento nominal do adjetivo difícil.
”mim”. É quando mim não é sujeito do verbo em questão, mas complemento nominal do adjetivo difícil.
Exemplo:
E difícil para mim resolver esta questão.
“difícil para mim”( mim é complemento nominal do adjetivo difícil e não sujeito do verbo resolver.
“Resolver esta questão” é sujeito oracional( oração subordinada subjetiva)
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